domingo, 8 de março de 2009

Nefasto prazer

Nefasto prazer.


Tu és puro encanto, és fascinante,
Dá-me, portanto, o prazer deste instante.
Tão bela és tu, minha amada, minha amante.

Vendo o teu corpo nu, agora, à meia luz,
Em mim reluz, tão bela és tu.

Se agora a tenho, nada mais quero,
Toma-me em teus braços, serei tua caça,
Envolve-me, abraça-me, aqui te espero.

Bebe meu gozo, suga-me o desejo,
Embriaga teus sentidos, cala teus gemidos,
Em sussurros de um beijo.

Lábios trêmulos, membros... Movimentos,
Ápice do prazer, sexos sedentos.
Adentro teu corpo, inundando tua alma,
Como qual palma, que te causa dor,
E que também te acalma.

E neste momento, num ritual de tortura
Num êxtase de dor, que cessa a secura,
Dois corpos num só, doença e cura.

Neste instante, o seu olhar, em branco como véu,
De pálpebras entreabertas, estáticos olhando o céu.
Em meio aos seus delírios e incessantes ais,
Sou teu porto, sou teu cais, e em meu corpo,
Em fim, tua ânsia de amar, encontra a paz.

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Quem sou eu

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Natal, Rio Grande do Norte, Brazil
Sou um caboclo pacato De origem interiorana Nasci em terra bacana Como verdade e fato Esse é o meu jeito nato De falar do meu torrão Tenho um grande coração Que a ele está resguardado Por isso que sou chamado De Poeta do Sertão

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