domingo, 8 de março de 2009

Ao léu

Ao leu.

Eu sem você sou vazio,
Sou um barco sem o mar,
Navegando sem destino,
Pobre pássaro sem ninho
Sem forças para voar.

Sou caminhos, sou veredas,
Sem saber aonde vou,
Sou estrela apagada,
Que ofusca a madrugada
Para esconder-se da dor.

Sou um coração magoado,
Que do peito ouve o clamor
Na busca de outros caminhos,
Aonde não haja espinhos
A existência do amor.

Sou felicidade efêmera,
Que ao seu lado desfrutei,
Que calado guardo no peito,
E irá servir-me de leitoLembrando que um dia te amei

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Quem sou eu

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Natal, Rio Grande do Norte, Brazil
Sou um caboclo pacato De origem interiorana Nasci em terra bacana Como verdade e fato Esse é o meu jeito nato De falar do meu torrão Tenho um grande coração Que a ele está resguardado Por isso que sou chamado De Poeta do Sertão

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