domingo, 8 de março de 2009

Sonetos

Aos teus pés, te suplico, ó criatura!

Sem hesitar, entreguei-me às desventuras
Sou réu confesso, ponho-me ao julgamento.
Sentencio-me por meu vil comportamento
Vida insana, razão dessas agruras.

Aos teus pés, te suplico! Ó criatura
Não me guarde rancor, ressentimento
Tens piedade, vede aqui o meu tormento
Qual gratidão irá comigo à sepultura

Tomai minha alma deste corpo infiel
Não deixeis que este padecer perdure
Alivia-me de um destino tão cruel

Não permita que o remorso te torture
Se provardes deste tão amargo fel
Sensato amor, não hesite me procure.


BENDITA SEJAS, ANA, CAROL OU CAROLINA

Oh adorável e doce pequenina
Na tua aura cultivas paz e encanto,
Teu sorriso, olhar cativo, valem tanto
Abençoada és pela mão divina

Como a lua, mais que a lua me ilumina,
O meu peito é teu abrigo é teu canto
Pura é tua alma, teu instinto santo,
Bendita sejas, Ana, Carol ou Carolina.

Como a luz dos meus olhos, és parte minha
Minha dádiva, prenda minha, estrela-guia,
Doce favo de mel, fada madrinha

És o meu limiar de todo dia,
Ficas certa – nunca estarás sozinha
És minha paz, equilíbrio e harmonia.


O amor é passageiro da ilusão


O amor nasce do gesto mais singelo
Da cumplicidade do desejo
Do tocar dos lábios num ardente beijo
É de todos os sentimentos, o mais belo

A emoção que emana desse elo
É o ápice oportuno deste ensejo
Como a paixão sendo cega, eu nada vejo
Tornando-nos vulneráveis a tal flagelo

Se insistirmos em amar, porque razão
Se não vivemos pra gozar da eternidade
Como o amor é passageiro da ilusão

Atirando-nos nessa obscuridade
Talvez esteja certo o coração
Pois só o amor faz sentido, na verdade.


Te amarei toda a vida até a morte...


No teu cansaço encontraste ombro amigo
No meu abraço teu amuleto de sorte
Nos meus braços fizeste âncora forte
Do meu peito fizeste teu abrigo

Em verdade – verdadeiramente digo
Que por mais que meu amor não te importe
Te amarei toda vida até a morte
Meu amor pra sempre estará consigo

Não sucumbas este amor que por ti sinto
Pois verás que igual não irás ter
Sigas portanto: teu desejo, teu instinto

Que assim conseguirás ainda ver
Que afinal meu coração nobre e distinto
Mesmo amargo, insiste em te querer.

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Quem sou eu

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Natal, Rio Grande do Norte, Brazil
Sou um caboclo pacato De origem interiorana Nasci em terra bacana Como verdade e fato Esse é o meu jeito nato De falar do meu torrão Tenho um grande coração Que a ele está resguardado Por isso que sou chamado De Poeta do Sertão

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