quinta-feira, 14 de maio de 2009

A luz do dia



A luz do dia!

Neste mundo tão imenso
O sol brilha tão intenso
Eis que paro um pouco e penso
E percebo finalmente
Que pouco mereça tanto
E num gesto de acalanto
Meu rosto sede ao pranto
Obrigado, Onipotente!

E neste gesto infante
Peço a Deus por um instante
Perdoe algum ato errante
Deste reles pecador
Prá que possa sempre ver
Em cada amanhecer
Um novo dia nascer
E assim vê-lo se pôr
A vida que agracia a aurora
E do seio da terra aflora
Frente aos meus olhos que chora
Vendo os fachos reluzentes
No meu pensar mais profundo
Não basta mais que um segundo
Prá que acenda todo o mundo
Luz de todos os viventes

Luz que aquece e alumia
Fiel parceira do dia
Deslumbra-se na noite fria
Em um ocaso fascinante
Faz-me dormir e sonhar
Que a noite queira passar
Para que no meu despertar
Veja-te mais radiante
Ao que te enxerga minha vista
Meu coração te avista
Como uma dádiva e conquista
De um bem tão precioso
Luz do sol que a terra desce
Que me ilumina e me aquece
És parte de minha prece
O meu bem mais valioso


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Quem sou eu

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Natal, Rio Grande do Norte, Brazil
Sou um caboclo pacato De origem interiorana Nasci em terra bacana Como verdade e fato Esse é o meu jeito nato De falar do meu torrão Tenho um grande coração Que a ele está resguardado Por isso que sou chamado De Poeta do Sertão

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